sábado, 22 de abril de 2006

Destino...

Um dia, numa dessa ruas da cidade, caminhava perdida em pensamentos e dúvidas, não sabia exatamente para onde estava indo, mas mesmo assim não podia parar!
As pessoas passavam como sombras, eram vultos quase que imperceptíveis.
Sem motivo aparente parei em frente àquela vitrine, não tinha nada ali que pudesse despertar qualquer curiosiade, mas ainda assim parei!
Olhava para a vitrine como se contemplasse um quadro, com olhar fixo e perdido, viajava em meus pensamentos... de repente, um daqueles vultos tocou meu ombro, tirando-me daquele transe involuntário em que estava.
Aquele rosto... meu Deus... a quanto tempo não via aquele rosto!!!
Como num agradecimento (não sei se por me acordar do transe ou por me trazer esperanças) agarrei seu pescoço num abraço longo, forte, tão próximo que pude sentir o pulsar de seu coração!
Eu pude sentir novamente a vida retomar meu corpo...
Depois de tantos erros e desencontros, tantas lágrimas e desilusões, finalmente eu tinha diante de mim a única pessoa que realmente me conhecia, a única pessoa que poderia me orientar naquele labirinto em que eu havia transformado minha vida.
Ele conhecia meus medos, meus anceios, meu coração, conhecia meus desejos e sonhos.
Ele conhecia minha alma...

Destino ...

Existem coisas na vida que não podemos controlar. Não só porque não conseguimos entender, mas porque não podemos evitar!

Fatalidade....

Tem coisas na vida que não podemos explicar, por um único e simples motivo: ainda não conseguimos entender!!